na quarta dia 17 fomos entao pra Luzzara, a cidade de onde saiu o vô do meu vô. a ideia era dormir lá, no único bed & breakfast da cidade (sem fazer reserva pq minha mae gosta de "aventura"), conhecer a cidade, ir no cemiterio procurar parentes, procurar mais infos sobre os pais deste antepassado.
uns dias antes mandei email pra funcionaria do Stato Civile do comune lá (a mesma aquela q me responde sobre nossos docs nao terem chegado do consulado de PoA) perguntando se tinha como pesquisar essas coisas. ela disse q está muito atarefada com as eleicoes e q era uma má época pra eu pedir isso. de qq forma resolvemos ir pra conhecer.
pra chegar lá temos q pegar um trem de Milao a Parma e depois um onibus pra Luzzara. isso era o q dizia no site das ferrovias. quando comprei as passagens em Milao, o tiozinho no guichê me explicou q de Parma pra Luzzara a coisa era com uma empresa ferroviaria privada, q eu só poderia comprar este trecho em Parma mesmo (todos os trens citados até agora aqui no blog eram das ferrovie dello stato, ou seja, uma estatal).
chegamos em Parma e a estaçao estava em obras, uma bagunça. qdo comprei os bilhetes do onibus perguntei onde se pegava o dito e depois de me perder um pouco e pedir mais informacoes no meio da rua, achamos a parada, na beira do rio, mas um onibus tinha saído há pouco e faltava ainda uma meia hora pro proximo.
sentamos lá e aos poucos a parada foi se enchendo de adolescentes selvagens falando alto (era hora da saída do colégio) e fumando na parte fechada da parada (lembrei do Léo, mas essa parada tinha paredes de placas de acrilico ainda), além de imigrantes acho q africanos falando frances tb muito alto. aliás em toda a regiao lá tem muuuuuito mais negros do q nesta regiao aqui.
qdo chegou a hora vieram 3 onibus (suponho q neste horario tenha 3 por causa da saída do colegio), pegamos os ultimos 3 lugares do segundo. a cada parada desciam algumas pessoas, mas uma hora o onibus chegou numa estacao de trem e fez uma manobra esquisita (tipo aqueles onibus da VIAÇAO PAULO LOPES fazem na Gamboa), e todo mundo começou a descer. achando tudo muito bizarro, perguntei pra um adolescente onde estávamos e ele disse q em Brescello, e q ali se descia e pegava o trem. confiando na bizarrice, descemos e pegamos um microtrem, de 2 vagoes. ali tirei esta foto pq achei DEVERAS curioso este varal em plena estaçao:
o trenzinho era muito simpático, bem mais caquético q os das ferrovie dello stato, mas ACOLHEDOR. parou em várias microcidades (outras tb tinham varais na estaçao) e descemos em Luzzara umas 14h40.
achamos tudo muito simpático, a cidade é minúscula e tem uns 9 mil habitantes. paramos no primeiro café q vimos, pro tradicional cappuccino e croissant. a mae e o marcelo tb comeram pizza - eles sao muito apegados a essas convençoes de almoço e tal.
o centro estava em obras, mas nada q atrapalhasse muito a circulaçao. conhecemos a "torre civica", construída com destroços do antigo muro + torre, derrubados pelos franceses num EMBATE (nao entendi nem pesquisei mais essas coisas), fomos até o Comune e pedimos um mapa.
o funcionario q nos deu o mapa tinha algum problema, nao sei bem o q, mas falava, ouvia e caminhava com dificuldade (e provavelmente tb mal enxergava, tinha um óculos fundo de garrafa violento). depois q tinhamos já saído a mae resolveu pedir MAIS UM mapa, entrou lá de novo e nao voltava nunca (imaginei q o cara tivesse ido se recuperar do esforço de nos trazer o primeiro mapa)... enqto isso uma velhinha muito simpática me pediu ajuda pra enxergar as horas no celular (achei digno de registro).
finalmente DE POSSE do segundo mapa, fomos até o cemiterio. erramos o caminho mas tudo bem pq é tudo muito perto. o cemiterio tb é simpático e achamos vários "parentes" mas nao o tal antepassado. nao tinha nenhum funcionário lá pra nos informar tb.
resolvemos ir ver o tal bed & breakfast e ninguém atendeu o interfone. fomos num café ali perto e o cidadao nos disse q conhecia a dona, q ela costumava chegar mais tarde mesmo e tal. disse q fora aquele, tinha um agriturismo mais pra fora da cidade, uns 2 ou 3km de estrada mas q a pé como estávamos ficava ruim... eles nao sao nada acostumados a caminhar.
o marcelo q estava com dor nas costas ficou por lá tomando um café aromatizado de baunilha e eu e a mae fomos dar mais uma volta. mais tarde tocamos de novo no B&B e a criatura muito simpatica disse q infelizmente os quartos estavam ocupados (acho q na real se ninguem reserva quem ocupa os quartos é a familia dela mesmo). ao inves de sair andando 3km AO CAIR DA NOITE, resolvemos ver se ainda tinha trem pra Parma e lá fomos nós de volta no trem das 19h23.
este trem era ainda mais velho q o da ida, tb curto e simpático. estava com algum problema, pq ficou um tempo parado e um dos "maquinistas" andava de um lado pro outro e testavam alguma coisa. já em movimento de novo, a mae muito TRANSGRESSORA colocou a cabeça pra fora da janela pra ver se descobria o problema... depois disse q a Mã (minha tia) tem muitas histórias de trem de qdo elas eram pequenas em q ela (minha mae) era a VILÃ. POR QUE SERÁ, NÉ??
chegando em Parma demos uma conectada pra ver os preços dos hoteis da REDONDEZA e resolvemos ficar no mais perto mesmo, era bem bom (CENTURY, recomendo). fomos jantar ali perto (primeira vez q comi javali - pouco, no molho da massa), depois mega banho e cama.
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Oi Cecilia. estou começando a organizar um roteiro para a Italia, mas para o ano quem vem ainda e por coincidencia eu e meu namorado queremos conhecer Luzzara( cidade do bisavô do meu namorado). Bom, godtaria de conversar mais sobre o assuntu, vai que vcs sao da msm familia..rsrsr
ResponderExcluirThereza Gaiao
oi Thereza
ResponderExcluirmanda um email: cecilialoira@gmail.com