Na tal segunda de manhã nao foi lá muito divertido acordar cedo e caminhar tanto, pelo menos pra mim que tenho pavor de 1) acordar cedo e 2) caminhar tanto logo ao acordar. Explicamos pra outro poliziotto que estava no aquario o que queríamos, ele disse que era na segunda porta à esquerda, em CUJA frente tinha uma galera em pé no corredor. Vimos que nao tinha exatamente uma fila, e ficamos esperando meio que cuidando quem estava à nossa frente na pseudo fila. Essa etapa da burocracia foi certamente a mais desagradável, pq nao tinha onde sentar e - óbvio - foi onde demorou mais. Sem falar que aquele povo todo estrangeiro (oi? tipo nós) em pé se encostando nas paredes, falando linguas que eu nao entendia, e nada de ventilação... Nesta espera presenciamos um arabe (esclareço que nao sei de q país eles são, nem sei diferenciar o país pela DOBRA dos lenços q usam, mas sei que escrevem da direita pra esquerda e falam aquilo que chamamos de árabe, entao chamo todos de árabes) se encostar sem querer no interruptor na parede e apagar a luz do corredor. Ele percebeu (ainda bem né, pq ficou escuro) e PRESSIONOU algumas vezes alguns dos 3 interruptores, agora de propósito, pra tentar REVERTER o pequeno acidente. E de fato foi fácil, a luz do corredor logo acendeu. MAS alguns segundos depois saiu de dentro da tal porta o poliziotto PUTODACARA tentando identificar o autor do APAGÃO, e identificou mesmo pq o arabe continuava do lado do interruptor, e passou uma bela CARRASPANA nele, dizendo muito indignado que ele NAO DEVERIA apagar as luzes e nao deveria se apoiar nas paredes e deveria esperar na sala de espera. Este foi o momento em que descobri que HAVIA uma sala de espera, bem em frente. Mas como a fila era aquela coisa bizarra, continuamos esperando ali em pé mesmo.
(pausa pra explicar que sim, o interruptor no lado DE FORA acendia a luz DE DENTRO da sala. Ok, pensarão alguns, um prédio antigo, reformado ao longo dos anos, normal fazer essas gambiarras. Mas se enganam! Não é uma gambiarra, é assim mesmo. Nosso banheiro aqui é assim também. Isso nao me deixou chocada pq eu já tinha lido sobre essa convenção bizarríssima, acho que na pacamanca (o blog tema da minha mono, lembram?), mas não lembro se li sobre o motivo, se alguém souber por favor nos conte)
BOM, na nossa vez o poliziotto já estava calmo e ao ver o formulario que o Marcelo PORTAVA (dado pela mocinha grávida aquela), disse que não, não, não (felizmente com um tom muito tranquilo - sim, fiquei com medo dele depois do Episódio Apagão), que aquilo não era ali, era na porta seguinte mas SÓ NA TERÇA. Agora me digam: POR QUE o poliziotto da sexta e o poliziotto da entrada neste mesmo dia nao sabiam disso pra poder orientar direito as pessoas???
MUITO BEM, na terça mais uma caminhada ao alvorecer (ok, exagero), outra multidão mas dessa vez tinhamos que pegar uma senha. Tentei ficar um pouco na tal sala de espera mas era muito mais abafado que no corredor. Esta segunda espera já estava me irritando SOBREMANEIRA por causa da caminhada inutil do outro dia e da desorganização dos policiais e do povo tentando furar a fila, quando um árabe se encostou na porta do dia anterior - okok, dessa vez nao lembro se era um árabe - e o poliziotto (outro, nao o do dia anterior) veio pra entrar na sala e... sim, CARRASPANA no cara: NÃO SE PODE se apoiar na porta, COMO se supõe que as pessoas entrem se ele fica BEM NO CAMINHO???
Finalmente chamaram nosso número e oh vejam só, o Marcelo NÃO PRECISAVA fazer declaração nenhuma pq tinha entrado na Europa direto pela Italia. Agora a mocinha grávida simpática do Comune já me pareceu BEM MENOS simpática, por não ter dado a informação certa. Mas tudo bem, menos mal que não precisava de nada, e assim já tivemos uma prévia da bagunça da polícia.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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